Querer (Pablo Neruda)
Não te quero senão porque te quero
E de querer-te a não querer-te chego
E de esperar-te quando não te espero
Passa meu coração do frio ao fogo.
Te quero só porque a ti te quero,
Te odeio sem fim, e odiando-te rogo,
E a medida de meu amor viageiro
É não ver-te e amar-te como um cego.
Talvez consumirá a luz de janeiro
Seu raio cruel, meu coração inteiro,
Roubando-me a chave do sossego.
história só eu morro
E morrerei de amor porque te quero,
Porque te quero, amor, a sangue e a fogo
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
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1 comentário:
O querer é assim... :-) Leva-nos ao limite... obriga-nos a balançar entre extremos... a passar do amor ao ódio e vice-versa...
:-)) Também gosto muito de Pablo Neruda...
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