sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Timidez (Cecília Meireles)

Basta-me um pequeno gesto,
feito de longe e de leve,
para que venhas comigo
e eu para sempre te leve...-
mas só esse eu não farei.
Uma palavra caídadas montanhas dos instantes
desmancha todos os marese une as terras mais distantes...-
palavra que não direi.
Para que tu me adivinhes,
entre os ventos taciturnos,
apago meus pensamentos,
ponho vestidos noturnos,-
que amargamente inventei.
E, enquanto não me descobres,
os mundos vão navegando
nos ares certos do tempo,
até não se sabe quando...e um dia me acabarei.
Meu Sonho (Cecília Meireles)

Parei as águas do meu sonho
para teu rosto se mirar.
Mas só a sombra dos meus olhos
ficou por cima, a procurar...
Os pássaros da madrugada
não têm coragem de cantar,
vendo o meu sonho interminável
e a esperança do meu olhar.
Procurei-te em vão pela terra,
perto do céu, por sobre o mar.
Se não chegas nem pelo sonho,
por que insisto em te imaginar?
Quando vierem fechar meus olhos,
talvez não se deixem fechar.
Talvez pensem que o tempo volta,
e que vens, se o tempo voltar.
Antes de Amar-te... (Pablo Neruda)
Antes de amar-te, amor, nada era meu
Vacilei pelas ruas e as coisas:
Nada contava nem tinha nome:
O mundo era do ar que esperava.
E conheci salões cinzentos,
Túneis habitados pela lua,
Hangares cruéis que se despediam,
Perguntas que insistiam na areia.
Tudo estava vazio, morto e mudo,
Caído, abandonado e decaído,
Tudo era inalienavelmente alheio,
Tudo era dos outros e de ninguém,
Até que tua beleza e tua pobreza
De dádivas encheram o Outono
Pablo Neruda
Para meu coração teu peito basta,
para que sejas livre, minhas asas.
De minha boca chegará até o céu o que era adormecido na tua alma.
Mora em ti a ilusão de cada dia
e chegas como o aljôfar às corolas.
Escavas o horizonte com tua ausência,
eternamente em fuga como as ondas.
Eu disse que cantavas entre vento
como os pinheiros cantam, e os mastros
Tu és como eles alta e taciturna.
Tens a pronta tristeza de uma viagem.
Acolhedora como um caminho antigo,
povoam-te ecos e vozes nostálgicas.
Despertei e por vezes emigram
e fogem pássaros que dormiam em tua alma.
Querer (Pablo Neruda)

Não te quero senão porque te quero
E de querer-te a não querer-te chego
E de esperar-te quando não te espero
Passa meu coração do frio ao fogo.
Te quero só porque a ti te quero,
Te odeio sem fim, e odiando-te rogo,
E a medida de meu amor viageiro
É não ver-te e amar-te como um cego.
Talvez consumirá a luz de janeiro
Seu raio cruel, meu coração inteiro,
Roubando-me a chave do sossego.
história só eu morro
E morrerei de amor porque te quero,
Porque te quero, amor, a sangue e a fogo
A Verdade (Carlos Drummond de Andrade)
A porta da verdade estava aberta,
Mas só deixava passar
Meia pessoa de cada vez.
Assim não era possível atingir toda a verdade,
Porque a meia pessoa que entrava
Só trazia o perfil de meia verdade,
E a sua segunda metade
Voltava igualmente com meios perfis
E os meios perfis não coincidiam verdade...
Arrebentaram a porta.
Derrubaram a porta,
Chegaram ao lugar luminoso
Onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividida em metades
Diferentes uma da outra.
Chegou-se a discutir qual
a metade mais bela.
Nenhuma das duas era totalmente bela
E carecia optar.
Cada um optou conforme
Seu capricho,sua ilusão, sua miopia.
Não Sei Quantas Almas Tenho (Fernando Pessoa)

Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não atem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,
Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.
Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que sogue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo: “Fui eu?”
Deus sabe, porque o escreveu.
Fresta (Fernando Pessoa)

Em meus momentos escuros
Em que em mim não há ninguém,
E tudo é névoas e muros
Quanto a vida dá ou tem,
Se, um instante, erguendo a fronte
De onde em mim sou aterrado,
Vejo o longínquo horizonte
Cheio de sol posto ou nado
Revivo, existo, conheço,
E, ainda que seja ilusão
O exterior em que me esqueço,
Nada mais quero nem peço.
Entrego-lhe o coração.
Soneto a Quatro Mãos (Paulo Mendes Campos/ Vinicius de Morais)

Tudo de amor que existe em mim foi dado.
Tudo que fala em mim de amor foi dito.
Do nada em mim o amor fez o infinito
Que por muito tornou-me escravizado.
Tão pródigo de amor fiquei coitado
Tão fácil para amar fiquei proscrito.
Cada voto que fiz ergueu-se em grito
Contra o meu próprio dar demasiado.
Tenho dado de amor mais que coubesse
Nesse meu pobre coração humano
Desse eterno amor meu antes não desse.
Pois se por tanto dar me fiz engano
Melhor fora que desse e recebesse
Para viver da vida o amor sem dano.
De Repente (Vinícius de Morais)

De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
Vinícius de Morais

Ai, quem me dera terminasse a espera
Retornasse o canto simples e sem fim
E ouvindo o canto se chorasse tanto
Que do mundo o pranto se estancasse enfim
Ai, quem me dera ver morrer a fera
Ver nascer o anjo, ver brotar a flor.
Ai, quem me dera uma manhã feliz.
Ai, quem me dera uma estação de amor
Ah, se as pessoas se tornassem boas
E cantassem loas e tivessem paz
E pelas ruas se abraçassem nuas
E duas a duas fossem ser casais
Ai, quem me dera ao som de madrigais
Ver todo mundo para sempre afim
E a liberdade nunca ser demais
E não haver mais solidão ruim
Ai, quem me dera ouvir o nunca-mais
Dizer que a vida vai ser sempre assim
E, finda a espera, ouvir na primavera
Alguém chamar por mim.
Ausência (Vinícius de Morais)

Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar seus olhos que são doces...
Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres exausto...
No entanto a tua presença é qualquer coisa, como a luz e a vida...
E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto...
E em minha voz, a tua voz...
Não te quero ter, pois em meu ser tudo estaria terminado...
Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados...
Para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada...
Que ficou em minha carne como uma nódoa do passado...
Eu deixarei...Tu irás e encostarás tua face em outra face...T
eus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada...
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu...
porque eu fui o grande íntimo da noite...
Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa...
Porque os meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
E eu ficarei só como os veleiros nos portos silenciosos
Mas eu te possuirei mais que ninguém, porque poderei partir.
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas,serão a tua voz presente, tua voz ausente, a tua voz serenizada.
Eu (Florbela Espanca)

Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho, e desta sorte
Sou a crucificada... a dolorida...
Sombra de névoa ténue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!
Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber porquê...
Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver,
E que nunca na vida me encontrou!
Anseios (Florbela Espanca)

Meu doido coração aonde vais,
No teu imenso anseio de liberdade?
Toma cautela com a realidade;
Meu pobre coração olha que cais!
Deixa-te estar quietinho!
Não amaisA doce quietação da soledade?
Tuas lindas quimeras irreais,
Não valem o prazer duma saudade!
Tu chamas ao meu seio, negra prisão!
Ai, vê lá bem, ó doido coração,
Não te deslumbres o brilho do luar!...
Não 'stendas tuas asas para o longe...
Deixa-te estar quietinho, triste monge,
Na paz da tua cela, a soluçar...
A Minha Dor (Florbela Espanca)

A minha Dor é um convento ideal
Cheio de claustros, sombras, arcarias,
Aonde a pedra em convulsões sombrias
Tem linhas dum requinte escultural.
Os sinos têm dobres de agonias
Ao gemer, comovidos, o seu mal...E todos têm sons de funeral
Ao bater horas, no correr dos dias...A minha Dor é um convento.
Há líriosDum roxo macerado de martírios,
Tão belos como nunca os viu alguém!
Nesse triste convento aonde eu moro,
Noites e dias rezo e grito e choro,
E ninguém ouve... ninguém vê... ninguém...
As Vida

(Florbela Espanca)
É vão o amor, o ódio, ou o desdém;
Inútil o desejo e o sentimento...
Lançar um grande amor aos pés de alguém
O mesmo é que lançar flores ao vento!
Todos somos no mundo" Pedro Sem",
Uma alegria é feita dum tormento,
Um riso é sempre o eco dum lamento,
Sabe-se lá um beijo de onde vem!
A mais nobre ilusão morre... desfaz-se...
Uma saudade morta em nós renasce
Que no mesmo momento é já perdida...
Amar-te a vida inteira eu não podia.
A gente esquece sempre o bem de um dia.
Que queres, meu Amor, se é isto a vida!
Lágrimas Ocultas

(Florbela Espanca)Se me ponho a cismar em outras eras

Em que rí e cantei, em que era querida,Parece-me que foi outras esferas,
Parece-me que foi numa outra vida...
E a minha triste boca dolorida
Que dantes tinha o rir das primaveras,
Esbate as linhas graves e severas
E cai num abandono de esquecida!
E fico, pensativa, olhando o vago...
Toma a brandura plácida dum lago
O meu rosto de monja de marfim...
E as lágrimas que choro, branca e calma,
Ninguém as vê brotar dentro da alma!
Ninguém as vê cair dentro de mim!

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Vaidade (Florbela Espanca)

Sonho que sou a Poetisa eleita,Aquela que diz tudo e tudo sabe,Que tem a inspiração pura e perfeita,Que reúne num verso a imensidade!Sonho que um verso meu tem claridadePara encher todo o mundo! E que deleitaMesmo aqueles que morrem de saudade!Mesmo os de alma profunda e insatisfeita!Sonho que sou Alguém cá neste mundo...Aquela de saber vasto e profundo,Aos pés de quem a terra anda curvada!E quando mais no céu eu vou sonhando,E quando mais no alto ando voando,Acordo do meu sonho...E não sou nada!...
Vaidade (Florbela Espanca)

Sonho que sou a Poetisa eleita,Aquela que diz tudo e tudo sabe,Que tem a inspiração pura e perfeita,Que reúne num verso a imensidade!Sonho que um verso meu tem claridadePara encher todo o mundo! E que deleitaMesmo aqueles que morrem de saudade!Mesmo os de alma profunda e insatisfeita!Sonho que sou Alguém cá neste mundo...Aquela de saber vasto e profundo,Aos pés de quem a terra anda curvada!E quando mais no céu eu vou sonhando,E quando mais no alto ando voando,Acordo do meu sonho...E não sou nada!...
Música “ cria-se o nosso próprio mundo, vagueamos com os nossos sonhos e desejos pelo infinito com a liberdade sem limitações e podemos fazer os recortes que quisermos para fazer a nossa moldura do nosso retrato”.
A musica para mim é a minha companheira, quando preciso dela sei que esta ali e não se vai embora, faz me companhia nos meus momentos a sós comigo mesma. É um prazer ouvir uma musica, pode nos transportar para todos os lados, basta o querer “é com um pássaro que voa até o infinito”, ouvimos lá e voamos, sonhamos sobre os nossos desejos, afogamos as nossas magoas, as nossas tristezas, também nos traz momentos de alegria e recordações que nos podem trazer a nostalgia a saudade, tristeza ou simplesmente aqueles momentos em que fomos felizes e completos.
A música para mim é tão mágica, traz um sentimento tão forte, não conseguiria viver sem a minha companheira das minhas horas comigo mesma, “é como os alimentos, sem eles não sobrevivíamos e acabaríamos por morrer”, acho que já nasci com ela implantada no meu coração.
Muitas vezes estou em casa e começo ouvir as minhas músicas, fecho os meus olhos e de repente estou noutro sítio e começo a sonhar e ai, eu sei que ninguém me rouba os meus sonhos e por segundos, minutos, horas fico a imaginar a minha felicidade e como ela deveria ser. Quando desligo e acordo para o mundo real, volta quase tudo ao mesmo mas com uma diferença enquanto quis tive a minha felicidade e os meus sonhos concretizados e dá-me um pouquinho mais de coragem, incentivo e fortalecimento para a minha longa caminha que é a vida.
A música é um transbordar de sentimentos e emoções que muitas vezes nós escondemos ou reprimimos por insegurança, desconfiança, por represálias ou pelo sofrimento que nos pode causar, porque o sofrimento é uma dor muitas vezes incontrolável e faz nos morrer um bocadinho por dentro. Ela transmita aquilo que pensamos e sentimos e muitas vezes identificamos e quando isso acontece é um sentimento tão intenso e belo, que passamos admirar a alma da música.

Tenho duas músicas muito especiais e quando preciso de carregar baterias, agarro me a elas e fico horas e horas a ouvi lás e a cada hora fico mais deslumbrada com o poder e o sentimento que elas transmitem e a influencia que tem no meu bem-estar, é a minha terapia e o meu refugio.
Ela toca-nos nos nossos sentimentos mais íntimos e muitas vezes no que é mais doloroso do nosso ser, mas se isso acontecer é porque abriu o nosso coração e a nossa mente, é como uma “intrusa” mas que não nos provoca mal algum, mas sim um bem-estar único e sentido.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

A alma e o nosso ser

Vou me apresentar chamo me helena e sou natural do Porto, decidi criar este blogue para transmitir a outras pessoas os meus sentidos e como eu vejo a vida ou devia ser encarada como tal. Espero também que as pessoas se identifiquem comigo ou pelo menos que reflictam nas minhas palavras e nas frases que eu escrevo. Porque muitas vezes sinto me sozinha e acho que poucas pessoas compreendam-me sobre o que eu sinto e o que eu digo. Hoje é o meu primeiro dia que escrevo e espero que gostem. Obrigado a todos que vão perder um bocadinho do seu tempo para me dar atenção.

No mundo em que coabitamos existe amor, desamor, alegria, tristeza, intrigas, ódio, raiva, desprezo pelos outros, mas há apenas um sentido para combater isto tudo que é o AMORVERDADEIRO.
O porque de englobar tantas palavras? Porque o ser humano tem uma capacidade de sentir tantas emoções e de poder demonstrar o que vai no mais íntimo da alma.
A alma uma palavra tão bela mas tão complexa, o nosso corpo é só apenas uma matéria orgânica que faz caminhar enquanto vivemos, mas a nossa alma é eterna e é a nossa guia e a melhor amiga(o) se quisermos, basta plantar o fruto e todos os dias regar-lhe um bocadinho com amor ao próximo, compaixão e sinceridade perante nós e a nossa alma.
A nossa alma é um instrumento que esta quase sempre arrumado no nosso “armário”, e quando queremos ir busca-la, saberemos que teremos um longo caminho para percorrer para abri-lo e quando isso acontecer, teremos que ter paciência e sabedoria para limpa-la do pó e da tristeza de estar esquecida sem merecer, porque a nossa alma é a nossa salvação como pessoas, porque sem ela somos vazias como uma “caixa sem utilização”.
“Caixa sem utilização” mesmo esse objecto sofre por não ter algo dentro, que outra pessoa possa dar utilidade e nos somos também assim, se nos tivemos a nossa alma plantada e regada dentro do nosso corpo terrestre, ninguém vai usufruir do que é mais profundo e mais verdadeiro que é o espelho da nossa alma.
O meu provérbio ou o meu dilema é este “ A nossa ALMA pode ser a nossa libertação ou a nossa prisioneira”.
Qual o caminho para essa escolha? Tem que partir do coração de cada um e das profundezas do nosso ser, e quando isso acontecer vai haver uma luz especial que cada um tem e uma modificação, mas muito lenta “ como um caracol quando quer chegar a sua folha para se alimentar”, mas quando isso acontecer, o ser Humano vai-se tornar num ser melhor e vai ajudar com que os outros também fiquem e quando a alma transformar-se completamente no centro principal de nós próprios, ai estaremos preparados para um visão de nós e dos outros maravilhosa, rodeada de amor e assim enquanto viveremos na “Terra”, vamos dar o conteúdo da nossa alma ao próximo e esse ou outro, até levamos a nossa mensagem a todo o mundo e até vê-lo curado de tantas doenças e feridas que ao longo dos séculos se foram cultivando e ficou para trás a coisa mais importante e com mais valor a nossa “ALMA”.
Mas para que isso acontece o ser Humano ainda tem um longo caminho a percorrer, pelo caminho vão-se encontrar (pedregulhos, armadilhas, buracos negros sem fundo, abismos e tentações), mas nunca se pode esquecer que a nossa Alma acompanha-nos para todo o lado, mas para que ela de frutos temos que rega-la e falar com ela e compreender o porque do nosso longo caminho até chegamos ao limite do nosso ser, para termos a nossa recompensa para o resto da nossa eternidade.
Mas para a nossa Alma ser eterna e saudável, teremos que passar por aprovações e interrogações do foro psicológico e físico, porque vai haver um grande conflito entre a nossa mente e a nossa alma.